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  • 24/08/2020

Como lidar com crianças com transtorno desafiador opositivo?


  • Autor: Equipe Educamundo
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comportamento opositor

O transtorno desafiador opositivo é, atualmente, um dos transtornos mais estudados dentro da área da educação, tendo em vista que é extremamente delicado lidar com um aluno que tem esse diagnóstico. O maior problema está em conseguir se relacionar de forma que não prejudique o resto da turma, mas de forma que também não prejudique a aprendizagem do aluno.

No CID 10 que é a Classificação Internacional de Doenças, o   transtorno desafiador opositivo é citado como Distúrbio desafiador e de oposição. O transtorno desafiador opositivo (TDO), também pode ser chamado como transtorno opositivo desafiador (TOD); transtorno de oposição desafiante (TOD);  transtorno desafiador de oposição (TDO);  transtorno desafiador e de oposição (TDO) e transtorno opositor desafiado (TOD) ou simplesmente de TDO ou TOD. A criança com o transtorno, tende a ter um comportamento agressivo, o que dificulta muito a socialização dela com outros colegas de sala de aula.

O Educamundo entende que esse tema é muito complexo e deve ser levado a sério e, por isso, criou um curso online para falar sobre tudo que abrange esse transtorno, desde quais suas principais características até como tratar sua causa, o Curso Online Transtorno Desafiador Opositivo.

Quer saber mais sobre o transtorno desafiador opositivo, como lidar essas crianças e sobre nossos cursos online com certificado? Continue lendo nosso artigo!

Dicas para lidar com uma criança com transtorno desafiador opositivo - TDO

Uma criança com transtorno desafiador opositivo precisa de uma atenção especial, tendo em vista que é uma relação que necessita de muita calma e amor, afinal, a criança já tende a ter baixa estima e um complexo de inferioridade. A partir do momento que a criança recebe exatamente as cobranças de maneira igual aos outros alunos da sala de aula, ou até mesmo de casa, a criança terá problemas em responder de forma positiva, normalmente se tornando agressiva e ficando extremamente chateada.

Além disso, é necessário demonstrar que você, seja pai ou seja professor, está ali para apoiá-la e fazer o bem, para que a criança se sinta amparada e tenha um porto seguro dentro do meio de convivência.

Sabemos que é muito raro ter toda a paciência necessária que uma criança com transtorno desafiador opositivo demanda, mas sempre devemos ter em mente que existe uma pessoa tentando se expressar, e que nosso papel deve ser de compreender e tentar modificar o comportamento opositor.

Além do Curso Online Transtorno Desafiador Opositivo, nosso portal oferece muitos outros cursos online com certificado, para que você possa sempre estar buscando novos conhecimentos e se aperfeiçoando na sua área de interesse! E o melhor de tudo é o que no Educamundo você investe apenas R$ 79,90 por ano e tem acesso a todos os nossos cursos a distância do Pacote Master.

O primeiro passo a dar, é conhecer a fundo o transtorno que a criança tem, para conseguir compreender as emoções e os comportamentos da mesmas.

Principais características da criança com transtorno desafiador opositivo

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o TDO é um Transtorno Disruptivo, do Controle de Impulsos e da Conduta, ou seja, o transtorno é caracterizado pela falta de controle das emoções e comportamentos.

Se você se interessa por essa área de transtornos e comportamentos, conhecida como psicopedagogia, não pode deixar de fazer nosso Curso Online Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), que busca trazer informações valiosas sobre esse tipo de transtornos e até mesmo soluções e o melhor de tudo é que é tudo oferecido na forma de curso online.

As principais características do comportamento opositor são: perder a paciência, discutir com adultos facilmente, desafiar constantemente e não obedecer às solicitações dos adultos, fazer coisas para aborrecer outras pessoas de propósito, não assumir seus erros ou mau comportamento, colocando a culpa em outros, ser facilmente aborrecida pelos outros, demonstrar raiva ou ressentimento e ser rancorosa ou vingativa.

De forma mais clara, podemos dizer que conviver com uma criança com o transtorno desafiador opositivo é um tanto quanto complicado, tendo em vista que a criança, na maioria das vezes, não aceita ordens. Normalmente, os sintomas iniciais aparecem no período da pré-escola e muito raramente na entrada da adolescência, e, em maior parcela, em crianças do sexo masculino. O comportamento opositor é acompanhado do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, conhecido como TDAH em cerca de 50% dos casos.

O TDAH é um transtorno crônico que tem como sintomas: falta de atenção, desinteresse, impulsividade e inquietude, tornando o diagnóstico ainda mais complicado de se lidar. Se você quer saber mais sobre o tema, o Educamundo auxilia você com os nossos cursos online, especificamente o Curso Online TDAH - Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Ou seja, é necessário ter uma grande preparação por parte da escola e do professor para receber uma criança diagnosticada com TDO, tendo em vista que ela precisará de mais atenção, paciência e carinho.

Muitas vezes, pelo fato da criança com TDO ser agressiva, ela pode ter problemas em criar laços sociais, tendo problemas em criar amizades e podendo até mesmo ser vítima de bullying, o que torna o processo de aprendizado ainda mais difícil para o estudante. O nosso portal leva o bullying a sério e criou um dos seus cursos a distância para ajudar o professor nesse complicado processo, o Curso Online Bullying nas Escolas.

transtorno desafiador opositivo

O transtorno desafiador opositivo e a família

É necessário que a família tenha um bom relacionamento, para que ela consiga achar apoio e suporte para a criança. Também devemos ressaltar a maneira que a dinâmica familiar acontece, sendo importante haver diálogo, esclarecimento de dúvidas e, por fim, conseguir ajudar a criança ou adolescente com seus problemas.

A família tem o papel de oferecer um ambiente harmonioso, com bons exemplos e em que a criança se sinta à vontade para que o transtorno possa regredir. Uma criança que cresce em uma família saudável, unida e com pais presentes tem menos possibilidades de manifestar comportamento opositor. Logo, se a família tem um caráter oposto a esse, é mais provável que o transtorno se manifeste.

É necessário que a família seja o suporte emocional dessa criança, sempre tendo atitudes positivas e frisando o valor da criança. Sabemos que isso pode não ter uma tarefa fácil, afinal, uma criança com transtorno desafiador opositivo pode exigir muita atenção, o que nem sempre é fácil de ser dada, por isso, divida as tarefas com seus familiares.

Além disso, a família também pode procurar ajuda de um psicólogo, que pode ajudá-los a compreender e aceitar seu filho do jeito que é. O psicólogo, por sua vez, irá indicar um tratamento psicoeducativo, onde irá trabalhar o enfrentamento e a convivência da família com a criança com TDO.

É importante ressaltar que é o papel da família não é apenas passar a mão na cabeça da criança, faz parte do papel dela conversar sobre as atitudes tomadas, a fazer entender que ela é responsável pelas suas atitudes e oferecer alternativas para resolução de problemas.

Por exemplo, os pais podem ensinar maneiras para seu filho expressar seus sentimentos sem haver a necessidade da agressividade, como expressar seus sentimentos em palavras, respirar fundo, contar até 10 e até mesmo ensiná-lo a pedir ajuda quando sente que vai perder o controle. É essencial que os pais deixem claro as regras e os limites estabelecidos pela família, que sejam sempre exemplos de positividade e paz e que o filho consiga estabelecer um laço de confiança e de amizade com os mesmos.

Outro ponto muito importante é melhorar a comunicação em geral na família, sempre fazendo contato visual, falando de forma clara e calma e tentando não o repreender por erros já cometidos.

Segundo Teixeira, no livro O Reizinho de Casa, estímulos positivos tendem a ter uma reação muito boa em crianças com transtorno desafiador opositivo, ou seja, é necessário elogiar de forma bem enfatizada quando a criança tem uma atitude correta, pois assim, se torna mais provável que ela continue fazendo.

Já quando falamos sobre estímulos negativos, a violência nunca deve ser utilizada! A criança sempre usa os pais como exemplos, então se o pai começa a usar violência física, ou até mesmo verbal, a criança entenderá que esse tipo de comportamento é aceitável e irá reproduzir. O que deve ser feito é demonstrar que ficou chateado com certa situação é uma boa opção e também o uso de privações de diversão, como ficar sem ver TV ou sem usar o computador.

Se você quiser saber mais sobre a criança com TDO e sua relação com a família, não esqueça de conferir no nosso curso online que reúne em um só local todo o material sobre esse transtorno que está cada vez mais presente na educação, o Curso Online Transtorno Desafiador Opositivo.

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O transtorno desafiador opositivo e a escola

O professor, dentro do seu trabalho, deve buscar ter uma relação pessoal com os seus alunos, para conseguir conhecê-los e fazer observações em relação ao seu comportamento, sendo de extrema importância que o professor entenda que há uma diferença no comportamento normal da criança com TDO quando comparado aos outros.

O primeiro passo a ser dado é buscar ter uma boa relação entre a escola e os pais da criança, pois dessa forma pode acontecer trocas de dicas de atividades que o aluno responde bem e as que o aluno responde mal.

Veja bem, não estamos responsabilizando os pais pela educação no colégio e nem o contrário, estamos dizendo que ter uma boa relação com todo o meio que a criança convive tende a ser muito bom, não apenas para tornar a convivência mais fácil dos professores ou pais, mas para que a criança seja compreendida no meio que está inserida.

Muitas vezes os pais conseguem dar orientações para que os professores lidem melhor com o aluno com comportamento opositor, afinal, quem convive mais tempo com a criança são os pais. Mas, os professores também podem mostrar algumas práticas pedagógicas que auxiliem nessa convivência.

O professor pode conseguir um grande progresso  na construção do conhecimento do aluno com ajuda dos pais e da escola e por isso é tão importante haver essa união e interação entre esses dois meios que são de extrema importância para o aluno.

Mas, independente da relação com os pais, os professores devem sempre buscar atividades que promovam a socialização do aluno com os colegas, ajudando e dando suporte quando necessário.

Também é recomendado que o aluno seja valorizado e que sempre haja diálogo com a criança com transtorno desafiador opositivo, para que o aluno se sinta ouvido e inserido nesse meio.

Sobre estímulos positivos, vale o mesmo conselho dado para os pais, estímulos positivos nunca serão demais e devem, sim, fazer parte do dia do aluno na escola. Já quando falamos sobre os negativos, o mesmo também vale, devem ser feito de forma dialogada, nunca de forma agressiva ou taxativa.

O transtorno desafiador opositivo tende a ser bem delicado de lidar, tanto para pais quanto para professor, mas acreditamos que com essas dicas você conseguirá regredir esse problema, fazendo a criança se superar!

Lembre-se sempre que é necessário levar em consideração os sentimentos da criança, ter paciência, muito amor e sempre focar na comunicação entre os pais e a escola, para que a criança tenha um cotidiano que se sinta inserida e desejada.

Se você é professor, não esqueça de como seu papel é essencial nessa história, pois você pode fazer o ambiente escolar se tornar algo positivo, já trazendo uma grande diferença na vida do aluno, que entenderá os conteúdos e ainda por cima estará socializando, o que é de extrema importância nesse transtorno.

Se você é pai de uma criança com transtorno desafiador opositivo, pense sobre como está a estrutura da sua família e que exemplo você está dando, claro que tende a ser complicado, mas você deve sempre ter em mente que a criança será um reflexo direto do que vivencia, então se ela vive rodeada de brigas e discussão, tenderá fazer o mesmo.

É essencial, tanto dentro de casa quanto na escola, criar um ambiente que de um exemplo de harmonia, socialização e diálogo, para que a criança consiga mudar de atitude, idéia e comece a realmente fazer um progresso.

Temos que sempre lembrar que uma criança diagnosticada com TDO, vai muito além do seu comportamento opositor. É uma criança que tem problemas para expressar seus sentimentos, se sente inferiorizada e diminuída por todos, e cabe a você, seja professor ou pai, fazer com que a criança se sinta melhor e consiga expressar seus sentimentos de forma diferente.

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