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  • 17/03/2017

O que é Autismo? Sinais, causas, tratamento e dicas de cursos online


  • Autor: Equipe Educamundo
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síndrome de asperger

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, aproximadamente 1 em cada 36 crianças foi identificada com TEA em 2020, revelando uma prevalência crescente ao longo das décadas passadas.

De acordo com matéria publicada no blog do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre/RS, se no Brasil os números forem similares (ainda não existem dados oficiais), há cerca de 4,84 milhões de pessoas autistas em nosso país. 

O crescimento no número de pessoas com autismo, segundo a mesma fonte, pode ser por razões como mais acesso aos serviços de diagnósticos e mais esclarecimento sobre a condição. 

No entanto, vale ressaltar que, embora tenha havido um aumento na conscientização e no diagnóstico do autismo ao longo dos anos, ainda persistem muitos mitos e desinformações que cercam a condição. Tais mitos, infundados, têm consequências reais, gerando estigmatização e limitando oportunidades para aqueles no espectro.

Nessa linha, há muito que ser desbravado para um pleno entendimento, e isso vale para todos, inclusive para educadores, profissionais da área da saúde, assistência social, direito, administração, recursos humanos, entre outras diversas. 

O Educamundo, por exemplo, possui o Curso Online Autismo e o Curso Online Terapia ABA no Autismo, que fazem a diferença tanto em aspectos profissionais quanto pessoais de qualquer indivíduo.

Com base nesses materiais e para desmitificar muitos conceitos, preparamos este artigo com questões gerais e principais para que todos entendam o que é autismo, o que é terapia ABA, como a formação em ABA ajuda no tratamento e como aprender mais sobre esse tema tão necessário. 

A partir desses dados, com certeza você se sentirá instigado e pronto para saber tudo sobre o tema fazendo os cursos a distância do portal. 

Vamos começar?

 O que é autismo?

Autismo, mais formalmente conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica complexa que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. Sua denominação "espectro" decorre da vasta gama de sintomas e intensidades com que pode se manifestar, variando de leves a graves.

Segundo a última e mais atualizada versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), lançado em 2013, tanto o autismo complexo quando a Síndrome de Asperger, considerada um tipo de autismo leve, começaram a ser classificados como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

Esse transtorno é caracterizado, de acordo com o manual, por um conjunto de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, com “déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia''.

Sendo assim, independente se for um autismo leve ou mais sério, as dificuldades serão praticamente as mesmas, o que mudará é a intensidade em que ocorrem e como afetam as pessoas nessa condição. Em algumas crianças, por exemplo, a manifestação é rápida e latente, fácil de perceber pelos pais. Já em alguns casos, os sinais demoram a aparecer ou são bem sutis, podendo evoluir ao longo do crescimento.

Por causa de alguns comportamentos, a Síndrome de Williams também é relacionada ao autismo algumas vezes. No entanto, é uma associação errada, pois a Síndrome de Williams não se enquadra no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

Tanto por isso, para ajudar a identificar o que é autismo, os pais devem estar sempre atentos ao comportamento de seus filhos e, ao verificar qualquer sinal, procurar um médico para saber o diagnóstico correto. Em todo caso, é bom esclarecer: uma criança que nasce autista torna-se um adulto autista, portanto, desde a descoberta da condição, é necessário trabalhar vários aspectos e especificidades próprias.

A conceituação e a classificação do autismo infantil é fundamental para que desde cedo os pais e as pessoas ao redor possam ser orientados corretamente sobre como lidar com o filho com esse transtorno. 

Nesse caso, a informação é o melhor caminho sempre, por isso o curso online Autismo foi desenvolvido pelo nosso portal. Esse é um dos cursos a distância mais efetivos e completos sobre assunto, ideal para os interessados de todas as áreas em aprender sobre esse tema sério.

Da mesma forma, o curso ABA online, outra opção de nosso portal, é essencial para quem quer aprofundar conhecimentos sobre intervenções trabalhadas com crianças com autismo. 

Quais os principais sintomas/sinais de autismo?

Segundo a organização Autismo e Realidade, existem vários graus de sintomas e sinais que podem se manifestar na criança, independente se for um autismo leve e com poucos sinais ou um transtorno mais complexo e com comportamentos mais latentes. 

Em geral, a entidade diz que ‘’o TEA pode ser associado com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção. Às vezes, as pessoas com autismo têm problemas de saúde física, tais como sono e distúrbios gastrointestinais e podem apresentar outras condições, como síndrome de déficit de atenção e hiperatividade, dislexia ou dispraxia. Na adolescência podem desenvolver ansiedade e depressão’’.

Para um autista, as dificuldades de aprendizagem permanecem ao longo da vida e podem ser vistas em níveis mais leves ou complexos, incluindo os estudos ou atividades básicas cotidianas, como tomar banho ou preparar uma refeição. 

Algumas pessoas que desenvolvem a Síndrome de Asperger em grau leve também podem viver normalmente, praticamente sem sinais, necessitando apenas de um acompanhamento profissional ocasionalmente.

Felizmente, hoje em dia já é possível notar os primeiros problemas de interação logo na amamentação. Se o bebê mostra desinteresse em mamar ou uma criança começa a agir como se não escutasse ou sem olhar diretamente nos olhos dos adultos, já são consideradas algumas ações que caracterizam o TEA. Confira outros comportamentos típicos que geralmente estão relacionados ao autismo:

  • Comportamentos repetitivos e por vezes compulsivos, como empilhar coisas ou colocar objetos em linha;

  • Movimentos de estereotipia, aqueles que se manifestam no corpo: ficar se balançando com frequência, agitando as mãos, virando a cabeça, entre outros gestos que remetem até certa ansiedade;

  • Dificuldade de olhar no olho das pessoas, sobretudo dos pais, além de agir como se não estivesse escutando o que os outros estão falando;

  • Mínimo interesse em se relacionar com outras pessoas. Usa pouco e quase nada da fala e tem dificuldade em compreender o que dizem;

  • Ecolalia, que se caracteriza pela repetição das mesmas palavras, por vezes substituindo um termo pouco usual pela linguagem comum;

  • Forte grau de uniformidade: resiste ao máximo às mudanças, por menores que sejam, como mudar um objeto de lugar;

  • Comportamentos ritualistas e restritos, no qual a rotina deve ser seguida à risca, num padrão imutável. Além disso, a atenção volta-se sempre a apenas uma atividade, com a concentração máxima em um canal, seja um jogo, um brinquedo, um programa, um objeto;

  • Movimentos de reclusão e baixa interação social. Não é por menos que um adolescente autista tem forte tendência à depressão, sobretudo se não for compreendido e ainda sofrer bullying pelo baixo grau de afetividade e desinteresse nos assuntos externos;

  • Já uma das situações mais graves que revelam o que é autismo é a automutilação, como bater a cabeça, morder partes do corpo ou arranhar-se. Em alguns casos mais agressivos, há o ataque às pessoas mais próximas também;

  • Em casos raros, autistas de ato desempenho podem apresentar capacidades extraordinárias, como facilidade para cálculos, alta memorização, além de altas habilidades artísticas e musicais, consideradas até fora do comum.

Com tantos sinais a verificar, não é à toa que muitos indivíduos tenham dúvidas de como caracterizar o autismo, logo, ter auxílios é primordial para acabar com todas as questões e saber como agir nesses casos. 

Fazendo cursos EAD do gênero, como as opções curso ABA e curso Autismo do Educamundo, você aprende bastante sobre essa e diversas pautas relacionadas, aprendendo a identificar e ajudando até outras pessoas que passam por situações semelhantes. Conhecimento é essencial e faz toda a diferença.

Quais as causas de autismo?

Mesmo com uma série de pesquisas e estudos, ainda não há uma causa que especifique o autismo, por isso é visto como um transtorno neurológico complexo, formado por fatores genéticos – cerca de 50% - e exógenos, correspondentes ao ambiente de criação e suas bases.

Em todo caso, a observação das ações e comportamentos é essencial. O autismo infantil é ponderado pelo desenvolvimento cerebral e comunicação/interação entre neurônios, o que pode levar um autista a ser totalmente recluso, agressivo, genial, retraído, entre outros sinais afetivos/comportamentais e que afetam um dos cinco sentidos de modo mais perceptível (principalmente a audição e a visão).

Vale lembrar que ao menor sinal, é necessário procurar ajuda profissional para um acompanhamento especializado, só assim é possível fazer um diagnóstico correto e eficaz. 

Paralelo a isso, pais e educadores podem começar a conhecer o que é autismo e saber como agir nesses casos. Para isso, muitos grupos podem ajudar, assim como entidades – como a ABRA, Associação Brasileira de Autismo – e diversos cursos online que mostram dados atualizados e uma perspectiva completa sobre esse transtorno, essencial para todos que querem (e devem) aprender sobre o tema.

Existe tratamento para o autismo?

Com certeza e, felizmente, hoje em dia há muitas maneiras de melhorar a qualidade de vida aos autistas, para que realizem as mesmas atividades e tenham a mesma saúde e bem-estar que qualquer pessoa livre dessa condição. Embora não exista uma cura propriamente dita, com um bom tratamento e acompanhamento desde o diagnóstico do autismo, a pessoa cresce vivendo normalmente e aprendendo a conviver com os sintomas que, em grande parte dos casos e conforme o desenvolvimento, aparecem com menos frequência.

É importante esclarecer que cada caso é um caso, portanto, o que vale para uma criança autista não necessariamente se aplica a outra. Já o uso de medicamentos é indicado para possíveis doenças e adversidades que sejam decorrentes do transtorno, como remédios para depressão, hiperatividade e agressividade, todos consultados por um especialista, obviamente.

Entre algumas ações que visam tratar o autismo, estão:

  • Terapia ocupacional, para ajudar no desenvolvimento das habilidades cognitivas e concentração;

  •  Fonoaudiologia, para casos de atraso de linguagem e dificuldades na comunicação;

  • Cinoterapia, que auxilia na melhora da interação social e empatia;

  • Métodos psicológicos específicos, como a observação comportamental (Análise do Comportamento Aplicada - ABA), o Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados com a Comunicação (Treatment and Education of Autistic and Related Communication-handicapped Children - TEACCH) e o Sistema de Comunicação por Troca de Figuras (Picture Exchange Communcation System - PECS), ambos com base na comunicação, interação e práticas psicopedagógicas.

Para quem não sabe o que é terapia ABA, é a observação comportamental (Análise do Comportamento Aplicada) citada acima. ABA para autismo é atualmente um dos métodos mais utilizados para o tratamento de crianças com a condição. Por isso que a formação em ABA é muito importante para educadores, pedagogos, psicopedagogos, psicólogos e outros profissionais. 

Outros métodos podem atuar como complementos, mas, em todo caso, tudo depende da orientação dos especialistas e do diagnóstico. Uma pessoa com um autismo leve, por exemplo, receberá um tratamento diferente daqueles com superdotação ou com níveis mais profundos e agressivos do transtorno, é algo que oscila e muda bastante, não existe um padrão.

Como educar crianças autistas?

A educação após o diagnóstico do autismo pode parecer um desafio para os pais que desejam que seus filhos possam frequentar uma escola para serem alfabetizados, uma faculdade, conseguir um emprego e ter independência. Mas, isso tudo é possível desde que haja um controle do TEA desde cedo. Assim, conforme o crescimento, qualquer pessoa pode viver normalmente.

Os métodos também são variáveis e não necessariamente feitos em grupos, já que cada indivíduo tem dificuldades em determinado aspecto que precisa se desenvolver de modo específico. Em todo caso, porém, depende de um profissional preparado para isso, que ajude e estimule o autista a se sentir parte do meio social, para que se sinta seguro e sempre pronto a aprender cada vez mais.

A qualificação para professores e pedagogos de todos os níveis é essencial, tanto que existem diversos materiais fundamentais para consulta e formação profissional nesse conceito, como o curso ABA e o curso Autismo. 

Direitos do autista

Não dá para deixar de destacar os principais direitos do autista decretados no Brasil. Desde a Declaração de Salamanca, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) no final da década de 80, que garante a educação como direito básico de todas as pessoas com deficiência, surgiram muitas leis direcionadas a esse público:

  •  Lei 12.764, que institui a Política Nacional dos Direitos da Pessoa com TEA, considerando uma pessoa nessa condição como uma pessoa com deficiência, para que possa gozar de todos os direitos legais voltados a esse grupo, assim como seus pais e cuidadores;

  • Lei 7.853, que dá suporte a toda pessoa com deficiência para que possa tratar sua patologia em qualquer estabelecimento de saúde, seja público ou privado;

  • Lei 8.899, referente ao passe livre a toda pessoa com deficiência e seu acompanhante nos transportes públicos interestaduais;

  • Lei 10.048, que prioriza o atendimento a esse grupo em qualquer estabelecimento;

  • Lei 8.742, conhecida como LOAS, a Lei Orgânica de Assistência Social, que presta o acompanhamento e suporte a toda pessoa com determinado grau de deficiência, sobretudo se vive em região vulnerável, em situação de risco ou não tenha condições mínimas de sobrevivência.

Como aprender mais sobre autismo?

Depois dessa contextualização geral e direta sobre o que é autismo, é interessante que todos busquem ferramentas mais completas para aprender passo a passo sobre essa pauta tão séria. Para isso, há muitos cursos EAD disponíveis no Educamundo. Conheça as melhores opções para um conhecimento essencial e de excelência:

Curso Online Autismo

O Curso Online Autismo é um dos cursos à distância mais completos sobre o tema. Contextualiza o autismo desde a definição básica até métodos direcionados e pertinentes a todos os pais, cuidadores, educadores e demais interessados, como um guia essencial para aqueles que não têm ideia e desejam entender desde a história do autismo até sua posição nos dias atuais, com base em pesquisas e foco na educação desse grupo.

Curso Online Métodos Aplicados no Trabalho com Autistas

Já essa alternativa é direcionada a todos aqueles que precisam ter o conhecimento para ensinar e trabalhar com autistas no dia a dia, com os melhores recursos para orientação, abordagem e estratégias, desde o autismo leve até o mais complexo. Fazendo o Curso Online Métodos Aplicados no Trabalho com Autistas, profissionais da educação, saúde, assistência social e outros ramos podem ficar por dentro do assunto e ainda se qualificarem com um dos melhores cursos online com certificado ligado a essa pauta.

Curso Online Terapia ABA no Autismo

Para entender o que é ABA no autismo, nada melhor do que ampliar os conhecimentos com um curso de ABA online, não é mesmo? Nosso Curso Online Terapia ABA no Autismo traz conceitos e fundamentos importantes sobre o tema, que aprofundam seus conhecimentos teóricos sobre o tema. 

Curso Online Análise do Comportamento Aplicada (ABA): Da Abordagem Clássica ao Modelo Denver

Curso Online Análise do Comportamento Aplicada (ABA): Da Abordagem Clássica ao Modelo Denver  traz fundamentos e princípios essenciais da Análise do Comportamento Aplicada (ABA), além de proporcionar a diferenciação entre a abordagem clássica e o Modelo Denver. 

É o curso ABA online perfeito para quem quer entender melhor o que é ABA no autismo e conhecer estratégias para promover a autonomia e desenvolvimento social dos indivíduos com autismo. 

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